Conhecem os Skeleton Crushers? Provavelmente não, eles são uma banda fictícia. A banda favorita do Dimitri. Eu, sempre que tenho alguma coisa para fazer (tipo trabalhos para a faculdade) ficou meio cheio de ideias, e essa foi uma delas. Quando estou com curiosidade sobre alguma banda corro para a Wikipédia para saber quais foram os álbuns que lançaram e um pouco da história (sei que as pessoas odeiam esse tipo de pessoa, mas eu nem olho pra ficar pagando de fã. Só olho para matar minha curiosidade. Informação nunca é demais).
Bem, aqui tem algumas coisas sobre a banda Skeleton Crushers. Foi bem divertido fazer isso. Talvez eu faça com outros personagens.
Bem, aqui tem algumas coisas sobre a banda Skeleton Crushers. Foi bem divertido fazer isso. Talvez eu faça com outros personagens.
Anelaris Wiki:
Skeleton Crushers
(Esmagadores de esqueletos) é uma banda Finlandesa formada em Helsinki. A banda foi
formada pelos irmãos Alexander e Vinny Perry em 1993. Depois vieram Philip e
Peter “The Beater” Morris.
Alexander:
vocal e guitarra
Vinny:
backing vocal e teclado
Philip:
baixo
Peter:
bateria
Começo da banda
Alexander
e Vinny costumavam tocar músicas de rock, imitando seus ídolos, na garagem de
suas casas. Seus pais eram envolvidos com o meio musical, o que facilitava o
acesso dos dois aos instrumentos. Em 1993, quando Alexander tinha 17 anos e
Vinny 15, a banda foi fundada. Não possuíam nenhuma música própria nem nada.
No
colégio eles conheceram Philip, que acabara de se mudar da Austrália. Philip
ficou sabendo da existência da banda e então mostrou para os irmãos tudo o que
sabia fazer. Então ele foi aceito na banda.
Peter
era conhecido dos meninos, que apresentaram todo o projeto da banda para ele e
então ele acabou se juntando à banda.
Primeira música e
contrato
Depois
das aulas os meninos se juntavam na garagem da casa dos Perry para tentar
compor suas músicas. Em uma entrevista Vinny disse que as coisas que escreviam
não poderiam ser consideradas boas em país nenhum, mas que eles achavam que
eram o máximo.
“Eu me lembro de uma que
escrevemos chamada ‘Bow Again’ (risos). Aquilo era horrível. Era como se não
soubéssemos tocar. E nós éramos bons. Mas a letra da música era tão... Um
completo lixo. Se eu pudesse voltar no tempo teria rasgado o papel no qual
escrevemos a música e teria me dado uns tapas.”
Dentre
as inúmeras músicas que eles, agora acham ruins (e mesmo assim gravaram),
estava a que faria com que o mundo olhasse para eles com bons olhos.
“Eu não lembro o que
estava sentindo, lembro que estava bem estranho no dia. Nós nos sentamos e foi
como se algo tomasse conta do meu corpo. Quando eu digo as pessoas falam que é
efeito da droga, mas eu não me drogava. Foi sensacional. Uma hora encarando o
papel e então a letra veio completa na minha cabeça.” Disse Alexander em uma
entrevista.
A
música que fez com que o mundo olhasse para eles foi uma chamada “Don’t Crawl For Them”. Segundo muitos críticos
a banda trazia coisas de bandas antigas, mas tinham uma coisa que os fazia
únicos, melhores do que os que surgiram no mesmo ano.
E
foi no ano de lançamento da música “Don’t
Crawl For Them” (que se tornou um hino da banda), 1994, que veio o primeiro
contrato.
“Foi uma coisa de louco.
Estávamos sentados assistindo alguns clipes na MTV quando a campainha tocou.
Foi a mãe do Lex e do Vin que abriu a porta. Ela nos gritou. Lembro como se
fosse hoje. Lá estava um homem muito peculiar. Vestia um terno vermelho e tinha
o cabelo pintado com amônia. Assim que nos viu ele sorriu e disse que nós
levaria para o mundo.” Disse Peter.
“Save The Best of Us” e a primeira turnê
Depois
de assinarem o contrato tinha chegado a hora de gravar o primeiro álbum. Tinham
uma música: “Don’t Crawl For Them”,
mas precisavam de mais onze para fechar um CD. Os garotos não queriam cantar
músicas compostas por outras pessoas, queriam poder cantar as próprias músicas,
os próprios pensamentos.
“Não seria a mesma
coisa. Nem sei se conseguiria passar emoção no palco se fosse tocando uma
música que nós não compusemos. Seria como fingir um orgasmo. Seria como contar
uma grande mentira, não?” Disse Philip.
As
músicas não caíram do céu. Foram dias, semanas de muito trabalho duro, mas eles
conseguiram. E gravar as músicas foi bem rápido. Os Skeleton Crushers têm uma coisa de querer fazer a coisa certa na
primeira vez para não ter que fazer novamente.
O
álbum, intitulado “Save The Best of Us”,
foi muito elogiado pela crítica. Alguns diziam que era o melhor álbum da
década.
“Eu surtei quando vi a primeira
crítica. Eu sabia que tínhamos feito uma coisa boa, mas daí a ser o melhor?
Nossos ídolos tinham lançado seus álbuns também. Eu acho que surtei mais ainda
quando vi que nossos ídolos estavam ouvindo nossas músicas.” –Vinny.
Depois
do lançamento do álbum a turnê começou. A primeira, que foi uma turnê nacional.
“Dois meses de muita
loucura.”
É como Peter descreve a primeira de suas turnês.
“Recognize” e Reclusão
“Recognize” (1996) e o nome do segundo
álbum de estúdio da banda. Nesse álbum, que é um pouco mais sombrio do que o
primeiro, os garotos puderam mostrar seus talentos. Vinny às vezes assumia como
cantor principal. Às vezes era Peter quem cantava...
Mais
uma vez o álbum foi muito elogiado pelos críticos.
Com “Recognize” veio a segunda indicação
para Melhor Álbum de Rock do Ano (eles
concorreram na mesma categoria com “Save The Best of Us” no ano de seu
lançamento, mas apesar dos elogios acabaram não ganhando.)
Dessa
vez eles saíram vencedores, mas não compareceram ao prêmio. Muitas eram as
especulações dos jornais até que Alexander abriu o verbo em uma entrevista em
1997.
“Achamos legal essa
coisa de prêmios e tudo, mas nem sempre o melhor vence. O que é bem injusto. Só
estão nas premiações os que apareceram mais na mídia. Vi álbuns ótimos, de meus
ídolos, sendo derrotados por álbuns risíveis de crianças que ainda estavam na
frauda. Não participamos de prêmios. Não por nos acharmos bons demais para
eles, só não queremos fazer parte de nenhuma injustiça. Sabemos o nosso valor,
não precisamos de prêmios para mostrar para ninguém.”
Foi
uma entrevista bem polêmica. Depois dela o contrato da banda foi encerrado. A
repercussão da entrevista não foi bem vista pelo público ao redor do mundo, o
que gerava muita dor de cabeça para a gravadora. Bem, demiti-los foi um erro.
“Stand
on Our Feet”, o álbum independente
Em
1999 veio o terceiro álbum da banda. Eles estavam sem gravadora e ficaram
sumidos desde então. Mas eles não estavam chorando por terem perdido o contrato
ou se arrependendo das coisas que tinham dito.
“Conseguimos
uma grana boa com o dinheiro dos primeiros álbuns. O bastante para abrirmos
nosso próprio estúdio. E foi o que fizemos.” –Vinny.
Para
o terceiro álbum foram compostas vinte músicas e três faixas bônus (músicas dos CDs antigos que foram
regravadas.) O álbum mostrava uma banda mais madura, e superava todos os
anteriores em qualidade. Os Skeleton Crushers estavam de volta, e voltaram bem
no topo.
O
álbum independente bateu o Record de vendas em vários países. Ficou no topo das
paradas de vários países por semanas. As pessoas só sabiam e queriam falar da
banda.
Curiosamente,
foi em 1999 que o dono da antiga gravadora da banda se suicidou.
O
álbum “Stand on Our Feet” falava
muito deles. De como fora chegar ao topo e sair de lá. Da luta que tiveram
tentando voltar ao topo.
Vieram
prêmios, mas eles não foram buscar nenhum deles.
“Punishment
in Heaven”
Em
2003 veio o quarto álbum de estúdio da banda. O som estava mais pesado,
parecido com o que apresentam hoje em dia. O estilo dos integrantes da banda
tinha mudado. Eles sempre foram adeptos das roupas pretas, mas a partir de “Punishment in Heaven” eles passaram a
usar maquiagem pesada no rosto.
“Homenagem a um dos
nossos muitos ídolos.” Disse Peter.
“E nós gostamos disso.
Essas roupas, a maquiagem. Elas refletem quem somos e como estamos por dentro.” Disse Philip.
Atualmente
A
banda ainda faz muito sucesso. No ano seguinte estarão presentes no Rock in Rio
(que será a terceira vez que a banda pisa
no Brasil desde a primeira turnê mundial em 1997)
Alexander
se casou e é pai de duas meninas: Idina e Irina.
Vinny
seguiu os passos do irmão se casando também, mas ainda não possui filhos.
Peter
se diz um solteiro convicto, mas já tem cinco filhos, cada um com uma mulher
diferente.
Philip
se casou e está prestes a ser pai pela primeira vez.
A
Banda prepara mais um álbum, que se chamará “Rotten
World”.
Em
uma entrevista recente Alexander disse que o álbum agradará aos fãs dos
primeiros álbuns e aos fãs dos últimos.
O
que eles estão preparando? É a pergunta que fica no ar.