Eu
gostei do livro, apesar de ter demorado muito para terminar de ler. Em minha
defesa devo dizer que li em e-book (o que
não me prende muito) e tem a faculdade que toma muito tempo com textos
enormes e nem sempre legais...
Bem,
a série Divergente não é a minha favorita, mais por causa do primeiro livro. Eu
me lembro que todo mundo estava falando muito do livro. Segurei ele por várias
vezes na livraria, com o dinheiro na mão para comprar, mas acabei não
comprando. E quando eu li não me arrependi de não ter comprado.
Peguei
o primeiro e o segundo livro emprestados com um amigo (que detestou o primeiro e nem terminou de ler o segundo. Leu uns três
capítulos e parou.)
Não
vi nada de mais no primeiro livro (acho
que já falei isso aqui), mas o segundo me surpreendeu muito (talvez seja pelo fato de eu não estar
esperando muita coisa). O terceiro... O terceiro entraria para a lista como
o melhor da trilogia se não fossem os spoilers
que soltaram sem que eu pedisse.
Já
no segundo livro, no final, tem um acontecimento que faz a cabeça de quem está
lendo explodir. As pessoas que vivem em Chicago descobrem que existe um mundo
do lado de fora. Descobrem também que os divergentes são um sinal de quando
deveriam deixar a cidade e voltar para o mundo. Isso é um choque enorme para
quem viveu a vida toda pensando que o mundo era Chicago e que se baseava no
esquema de facções.
Pelo
tempo que eu demorei para ler o terceiro livro, muitos fatos dele não estão
muito claros na minha cabeça, mas vou tentar fazer o meu melhor aqui...
Os
sem facção tomam a cidade e acabam com as facções. O que, à princípio, parece
uma coisa boa. Parece, mas não é. Evelyn, mãe do Tobias (que ele pensava que estava morta, mas simplesmente saiu de casa por
causa do crápula do marido que batia nela) aparece (no segundo livro) como a líder dos sem facção. Ela acaba se
tornando a líder da cidade com o fim das facções.
Bem,
existe um problema: algumas pessoas querem deixar a cidade e ver o que há do
lado de fora, uma coisa que Evelyn é contra. Então surgem os Convergentes (não vou me arriscar tentando defini-los
porque vou fazer merda).
Bem,
esse grupo, Convergentes, fazem um plano para poderem ir para fora da cidade. E
grande parte deles consegue fazer isso, mas as coisas não estão tão melhores do
lado de fora.
No
lado de fora existia uma guerra entre pessoas com facção e pessoas sem facção.
Do lado de fora há uma guerra entre pessoas com genes puros e pessoas com genes
deficientes.
Pessoas
com genes puros são os divergentes. Pessoas com os genes deficientes são os que
não são divergentes. Foi na hora dessa explicação que minha cabeça começou a
girar um pouco. Aconteceu uma guerra no passado, a guerra da pureza. E o
resultado dessa Guerra foram os experimentos, no qual pessoas com genes
deficientes entravam e iam vivendo até que o número de divergentes fosse grande
para que pudessem voltar para o mundo (mais
ou menos isso).
“A humanidade nunca
foi perfeita, mas as alterações genéticas a fizeram pior do que alguma vez foi.
Isto se manifestou no que chamamos de Guerra da Pureza. Uma guerra civil,
liderada por aqueles com genes deficientes, contra o governo e qualquer um com
genes puros. A Guerra da Pureza trouxe um nível de destruição inédito em solo
americano, eliminando quase a metade da população do país. [...] Quando a
guerra finalmente terminou, as pessoas exigiram uma solução permanente ao
problema da genética. E esse é o motivo de o Centro de Bem-Estar Genético ter
sido formado. Armado com todo o conhecimento científico à disposição de nosso
governo, nossos predecessores desenvolveram experimentos para restaurar a
humanidade ao seu estado geneticamente puro. ‘Eles chamaram os indivíduos
geneticamente prejudicados, assim poderiam alterar seus genes. Logo o Centro os
colocou em locais seguros para se instalarem a longo prazo, equipados com
versões básicas dos soros para ajudá-los a controlar sua sociedade. Esperariam
pelo passar do tempo, esperariam para que cada geração produzisse mais humanos
geneticamente sãos. Ou, como vocês atualmente os conhecem... Divergentes.’”
Tris
saiu de uma guerra e caiu em outra. E ao cair nessa outra guerra descobre
algumas coisas sobre sua mãe. A mãe de Tris já esteve no Centro (lugar no qual Tris e algumas pessoas da
cidade, as que fogem, estão), ela pertencia a outro experimento, mas foi
resgatada por David (um safado que parece
ser bonzinho). Depois de ser salva ela se oferece para entrar no
experimento de Chicago e salvar os divergentes que já começavam a ser
assassinados pela Erudição. Só que ela não seguiu o plano como David queria. O
plano era que ela, infiltrada na Audácia, escolhesse a Erudição no dia da
Escolha, mas ela acaba escolhendo a Abnegação.
Bem,
David, que tinha era apaixonado na mãe de Tris (e cortou relações com ela quando ela se casou) começa a manter
Tris por perto, para ter um pedaço da mãe dela com ele. O que acaba sendo uma
coisa boa para os planos que acabam surgindo entre os Convergentes (que estão no centro), algumas pessoas
com genes puros e as pessoas com genes deficientes. Bem, o primeiro plano acaba
falhando, pois Nita, que é do centro e estava liderando o ataque, pretende usar
o soro da morte para acabar com os GP (genes
puros) do centro.
O
governo não está contente com os experimentos. Já planejavam acabar com eles fazia
tempo, mas David não queria que fizessem isso. E como o experimento de Chicago
era o mais bem sucedido ele prestava bastante atenção na cidade. Foi ele quem
permitiu que Jeanine fizesse o que fizesse. Foi ele que forneceu o soro que
controlou a Audácia quando eles assassinaram quase todo mundo da Abnegação...
Durante
a execução do segundo plano o grupo se divide. Algumas pessoas vão para a
cidade para poderem inocular alguns cidadãos (a família de Cristina e a família de Uriah – que acaba sofrendo um acidente
durante o primeiro ataque e fica com morte cerebral. Tobias quer levá-los para
o Centro para que possam se despedir de Uriah). Tris e Caleb ficam no
Centro para executar outra parte importante do plano. O que eles devem fazer,
bem, o que Caleb deve fazer é soltar o soro (que
vai apagar a memória de todo mundo) no Centro. Assim poderiam fazê-los
esquecer essa coisa de Genes puros e Genes deficientes. Mas existe um problema.
Para chegar até a sala na qual o soro está eles precisariam enfrentar o soro da
morte. Um soro fatal, até mesmo Divergentes morrem com ele.
Na
última hora Tris toma o lugar de Caleb. Ele se sacrificaria, mas não era do
jeito certo. Ele estava indo para poder ser perdoado. Tem uma coisa da
Abnegação que diz que o sacrifício é aceito, mas apenas quando é para mostrar
que te amam. Caleb queria apenas se livrar da culpa que sentia. Bem, teve esse
motivo e o fato de o centro saber que eles pretendiam fazer alguma coisa.
Tris
consegue sobreviver ao soro da Morte, o que é um feito enorme. Mas não consegue
sobreviver a David, que espera por ela na sala. Bem, antes de morrer ela
consegue fazer o que devia, liberar o soro que apagaria a memória das pessoas
no centro.
Na
cidade, a missão de Tobias era encontrar um de seus pais e dar ao escolhido o
soro que apagaria sua memória, assim poupariam vidas, pois Marcus se junta aos
Convergentes, que pretendiam atacar os sem facção, só que os sem facção tinham
um grande estoque do soro da morte, e não hesitariam se tivessem que usá-lo.
Tobias
escolhe falar com sua mãe. Ele leva o soro, mas acaba não dando para ela. Deixa
que ela escolha o que fazer. Bem, ele diz para ela escolher entre o poder ou
ele, e ela acaba escolhendo ele. Então faz um acordo com os Convergentes, de
que ela e os sem facção deixariam a cidade desde que os Convergentes
permitissem que as pessoas escolhessem entre poder ficar na cidade ou partir.
No acordo entra também que as pessoas que ficarem na cidade devem escolher uma
forma de governo na qual Marcus não é elegível.
O
soro que Tobias levou para dar para a mãe acaba sendo dado para Peter, que
desejava se esquecer de tudo.
Depois
que voltam para o Centro Tobias descobre que Tris morreu, e então vem as fazes
do luto: a negação, o sofrimento profundo, a aceitação...
Bem,
no final as cinzas de Tris são jogadas no lago enquanto Tobias desce de
tirolesa no lugar que ela desceu no primeiro livro (acho que o nome do edifício é Hancock.)
Bem,
eu devo dizer que não gostava do Tobias. Achava ele chato demais. Vi as pessoas
se derretendo com ele e era tipo: “Melhorem!” Mas nesse livro achei ele um
personagem bem interessante. Seus conflitos. Primeiro ao descobrir que ele não
é uma coisa que sempre pensou que fosse (Tobias
não é Divergente). Depois vem o drama com os pais... Falando assim parece
uma coisa chata, mas não é. É interessante vê-lo nesse livro.
O
que eu escrevi ficou bem meia boca, faltando muitos detalhes que devem ser
importantes, mas...
Sobre
a trilogia:
Divergente:
Ainda bem que não comprei o livro.
Insurgente:
Não, “péra!” Cadê o terceiro livro?
Convergente:
Seria fodástico se não tivessem soltado spoilers.
Nenhum comentário:
Postar um comentário