Pisquei o olho e já tem mais um livro da Tahereh Mafi (não estou reclamando. Quanto mais melhor). Dessa vez se trata de Shadow Me um livro como Destrua-me que se passa entre o quarto livro e o quinto (que deve ser lançado ainda esse ano). Se você, como eu, não teve a chance de comprar o Restore Me ainda porque está muito caro e você só encontra na internet por um preço abusivo devo avisar que pode esbarrar em vários spoilers
Um
Eu já estou acordado quando meu alarme toca, mas eu ainda não abri meus olhos. Eu estou muito cansado. Meus músculos estão tensos, ainda estão dolorosamente doloridos de uma intensa sessão de treinamento de dois dias atrás, e meu corpo parece pesado. Morto.
Meu cérebro dói.
O alarme é estridente e persistente. Eu o ignoro. Eu estico os músculos do meu pescoço e gemo, silenciosamente. O relógio não para de guinchar. Alguém bate, com força, contra a parede perto da minha cabeça, e eu escuto a voz abafada do Adam gritando comigo para desligar o alarme.
"Toda manhã." Ele grita. "Você faz isso toda manhã. Eu juro por Deus, Kenji, um dia desses eu vou entrar aí e destruir essa coisa."
"Desligue-o."
Eu respiro fundo e de forma irregular. Bato cegamente no relógio algumas vezes até que ele pare de fazer barulho. Nós finalmente temos nossos próprios quartos na base, mas eu ainda não consigo encontrar paz. Ou privacidade. Essas paredes são finas como papel, e o Adam não mudou nem um pouco. Continua temperamental. Sem senso de humor. Geralmente irritado. As vezes eu nem consigo me lembrar porque somos amigos.
Com algum esforço, eu me arrasto para cima, e eu me sento. Eu esfrego meus olhos, fazendo uma lista mental de todas as coisas que eu tenho para fazer hoje, e então, em uma repentina, correria horrível-
Eu me lembro do que aconteceu ontem.
Jesus.
Tanto drama em um dia que eu mal posso aguentar.
Aparentemente Juliette tem uma irmã perdida há muito tempo. Aparentemente Warner torturou a irmã da Juliette. Warner e Juliette terminaram. Juliette fugiu gritando. Warner teve um ataque de pânico. A ex-namorada do Warner apareceu. A ex-namorada dele bateu na cara dele. Juliette ficou bêbada. Não, espere - J ficou bêbada e raspou a cabeça. E então eu vi Juliette em suas roupas íntimas - uma imagem que eu ainda estou tentando apagar da minha mente - e então, como se tudo isso não fosse o bastante para lidar, depois do jantar noite passada, eu fiz uma coisa muito, muito estúpida.
Deixo minha cabeça cair nas minhas mãos e me odeio. lembrando. Uma nova onda de vergonha me atinge, com força, e eu respiro fundo novamente. Me forço a olhar para cima. Para limpar meus pensamentos.
Nem tudo é horrível.
Eu tenho meu próprio quarto agora - um pequeno quarto - mas meu próprio quarto com uma janela com vista para as unidades industriais AC. Eu tenho uma mesa. Uma cama. Um closet básico. Eu ainda tenho que compartilhar um banheiro com alguns outros caras, mas eu não posso reclamar. Um quarto privado é um luxo que eu não tenho tido faz um tempo. É legal ter um lugar para terminar a noite sozinho com os meus pensamentos. Um lugar para pendurar a cara feliz que eu me forço a usar mesmo quando eu estou tendo um dia de merda.
Sou grato.
Estou exausto, sobrecarregado, e estressado, mas sou grato.
Eu me forço a dizer isso, bem alto. Eu sou grato. Eu uso alguns momentos para sentir isso. Reconhecer. Eu me forço a sorrir, a soltar a tensão no meu rosto que, de outro jeito, poderia mudar facilmente para raiva. Eu sussurro um rápido obrigado ao desconhecido, para o ar, para o fantasma solitário espiando minhas conversas privadas com ninguém. Eu tenho um teto sobre a minha cabeça e roupas nas minhas costas e comida esperando por mim toda manhã. Eu tenho amigos. Uma família improvisada. Eu estou solitário, mas eu não estou sozinho. Meu corpo funciona, meu cérebro funciona, eu estou vivo. É uma vida boa Eu tenho que fazer um esforço consciente para me lembrar disso. Para escolher ser feliz todo dia. Se eu não fizesse eu acho que minha própria dor teria me matado há muito tempo.
Eu sou grato.
Alguém bate na minha porta - duas batidas afiadas - E eu me levanto em um pulo, assustado. A batida é estranhamente formal; a maioria de nós nem mesmo se importa com a cortesia.
Eu puxo um par de calças de moletom, tentativamente, abro a porta.
Warner.
Meus olhos se abrem enquanto eu olho para ele de cima a baixo. Eu acho que ele nunca apareceu diante da minha porta antes e eu não consigo decidir o que é mais estranho: o fato de que ele está aqui ou o fato de que ele parece normal. Bem, normal para Warner. Ele se parece exatamente como ele sempre parece. Brilhante, polido, assustadoramente calmo e centrado para alguém cuja namorada dispensou. Você nunca saberia que ele era o mesmo cara que, depois da luta, eu encontrei deitado no chão tendo um ataque de pânico.
"Uh, hey." Eu raspo a garganta. "O que está acontecendo?"
"Você acabou de acordar?" Ele diz olhando para mim como se eu fosse um inseto.
"São seis da manhã. Todo mundo nessa ala acorda as seis da manhã. Você não precisa parecer tão desapontado."
Warner passa por mim, para dentro do meu quarto. E por um momento não diz nada. Então, silenciosamente: "Kishimoto, se eu considerar os padrões medíocres das outras pessoas um parâmetro bom para medir minhas próprias conquistas eu nunca teria conseguido nada." Ele olha para cima, encontra meus olhos. "Você devia exigir mais de você mesmo. Você é inteiramente capaz."
"Você está-? "Eu pisco, atordoado. "Me desculpe, isso foi sua ideia de elogio?"
Ele me encara, seu rosto impassível. "Vista-se."
Eu levanto minhas sobrancelhas. "Está me levando para o café da manhã?"
"Nós temos mais três convidados inesperados. Eles acabaram de chegar."
"Oh." Eu dou um passo inconsciente para trás. "Oh merda."
"Sim."
"Mais filhos de comandantes supremos?"
Warner acena com a cabeça.
"Eles são perigosos?" Pergunto.
Warner quase ri, mas ele parece infeliz. "Eles estariam aqui se não fossem?"
"Certo." Eu suspiro. "Bom ponto."
"Me encontre lá embaixo em cinco minutos e eu te deixo a par de tudo."
"Cinco minutos?" Meus olhos se arregalam. "Uh-uh, sem chance. Eu preciso tomar um banho. Eu não tomei café da ma-"
"Se você tivesse acordado às três teria tido tempo para tudo isso e mais."
"Três da madrugada?" Eu fico boquiaberto. "Você está maluco?"
E quando ele diz, sem um pingo de ironia -
"Não mais do que o normal."
- Fica claro para mim que o cara não está bem.
Eu suspiro, com força, e viro as costas, me odiando por sempre perceber esse tipo de coisa, e me odiando ainda mais pela minha constante necessidade de acompanhar. Eu não posso evitar. Castle disse isso pra mim uma vez quando eu era uma criança: ele disse que eu era extraordinariamente compassivo. Eu nunca pensei nisso daquele jeito - com palavras, com uma explicação - até que ele me disse. Eu sempre odiei isso em mim, que eu não conseguia ser mais duro. Odiei que eu chorei tanto quando eu vi um pássaro morto pela primeira vez. Ou que eu costumava levar para casa animais abandonados que eu encontrava até Castle me dizer para parar, que nós não tínhamos os recursos para manter todos eles. Eu tinha doze anos. Ele me fez soltá-los e eu chorei por uma semana. Eu odeio ter chorado. Odeio que eu não pude evitar. Todo mundo acha que eu não devo me importar, que eu não deveria, mas eu me importo. Eu sempre me importo.
E eu me importo com esse cuzão também.
Então eu respiro fundo e digo: "Hey, cara... Você está bem?"
"Estou bem." Sua resposta é rápida. Fria.
Eu podia deixar para lá.
Ele está me dando uma saída. Eu devia pegá-la. Eu devia pegá-la e fingir que eu não percebi a tensão em sua mandíbula ou o vermelho ao redor de seus olhos. Eu tenho meus próprios problemas, meus próprios fardos, minha própria dor e frustração, e além de, ninguém nunca me pergunta sobre o meu dia. Ninguém nunca me acompanhar, ninguém nunca se incomoda para olhar debaixo da superfície do meu sorriso. Então, porque eu devia me importar?
Eu não devia.
Deixa pra lá. Eu digo pra mim mesmo.
Eu abro minha boca para mudar de assunto. Eu abro minha boca para seguir em frente, e, em vez disso eu me escuto dizendo:
"Vamos lá, cara. Nós dois sabemos que isso é mentira."
Warner olha para longe. Um músculo pula em sua mandíbula.
"Você teve um dia difícil ontem." Eu digo. "Está tudo bem ter uma manhã ruim também."
Depois de uma longa pausa ele diz: "Eu estou acordado faz um tempo."
Eu solto um suspiro. Não é nada do que eu estava esperando. "Sino muito." Eu digo. "Eu entendo"
Ele olha pra cima. Encontra meus olhos. "Sente mesmo?"
"Sinto."
"Eu não acho que sente. Na verdade eu espero que não. Eu não iria querer que você soubesse como eu me sinto agora. Eu não desejaria isso para você."
Isso me atinge com mais força do que eu esperava. Por um momento eu não sei o que dizer.
Eu decido encarar o chão.
"Você já a viu?" Pergunto.
E então, tão baixo que eu quase não escuto...
"Não."
Merda. Essa criança está partindo meu coração.
"Não sinta-se mal por mim." Ele diz. Os olhos piscando quando encontram os meus.
"O que? Eu não... Eu não estou..."
"Vista-se." Warner diz nitidamente. "Te vejo lá embaixo."
Eu pisco, assustado. "Certo." Digo. "Legal. Tudo bem."
E então ele se foi.
...
Chuva de spoiler na minha cara.
Aqui estão as páginas que ela postou no instagram com a capa do livro.
Um
Eu já estou acordado quando meu alarme toca, mas eu ainda não abri meus olhos. Eu estou muito cansado. Meus músculos estão tensos, ainda estão dolorosamente doloridos de uma intensa sessão de treinamento de dois dias atrás, e meu corpo parece pesado. Morto.
Meu cérebro dói.
O alarme é estridente e persistente. Eu o ignoro. Eu estico os músculos do meu pescoço e gemo, silenciosamente. O relógio não para de guinchar. Alguém bate, com força, contra a parede perto da minha cabeça, e eu escuto a voz abafada do Adam gritando comigo para desligar o alarme.
"Toda manhã." Ele grita. "Você faz isso toda manhã. Eu juro por Deus, Kenji, um dia desses eu vou entrar aí e destruir essa coisa."
"Desligue-o."
Eu respiro fundo e de forma irregular. Bato cegamente no relógio algumas vezes até que ele pare de fazer barulho. Nós finalmente temos nossos próprios quartos na base, mas eu ainda não consigo encontrar paz. Ou privacidade. Essas paredes são finas como papel, e o Adam não mudou nem um pouco. Continua temperamental. Sem senso de humor. Geralmente irritado. As vezes eu nem consigo me lembrar porque somos amigos.
Com algum esforço, eu me arrasto para cima, e eu me sento. Eu esfrego meus olhos, fazendo uma lista mental de todas as coisas que eu tenho para fazer hoje, e então, em uma repentina, correria horrível-
Eu me lembro do que aconteceu ontem.
Jesus.
Tanto drama em um dia que eu mal posso aguentar.
Aparentemente Juliette tem uma irmã perdida há muito tempo. Aparentemente Warner torturou a irmã da Juliette. Warner e Juliette terminaram. Juliette fugiu gritando. Warner teve um ataque de pânico. A ex-namorada do Warner apareceu. A ex-namorada dele bateu na cara dele. Juliette ficou bêbada. Não, espere - J ficou bêbada e raspou a cabeça. E então eu vi Juliette em suas roupas íntimas - uma imagem que eu ainda estou tentando apagar da minha mente - e então, como se tudo isso não fosse o bastante para lidar, depois do jantar noite passada, eu fiz uma coisa muito, muito estúpida.
Deixo minha cabeça cair nas minhas mãos e me odeio. lembrando. Uma nova onda de vergonha me atinge, com força, e eu respiro fundo novamente. Me forço a olhar para cima. Para limpar meus pensamentos.
Nem tudo é horrível.
Eu tenho meu próprio quarto agora - um pequeno quarto - mas meu próprio quarto com uma janela com vista para as unidades industriais AC. Eu tenho uma mesa. Uma cama. Um closet básico. Eu ainda tenho que compartilhar um banheiro com alguns outros caras, mas eu não posso reclamar. Um quarto privado é um luxo que eu não tenho tido faz um tempo. É legal ter um lugar para terminar a noite sozinho com os meus pensamentos. Um lugar para pendurar a cara feliz que eu me forço a usar mesmo quando eu estou tendo um dia de merda.
Sou grato.
Estou exausto, sobrecarregado, e estressado, mas sou grato.
Eu me forço a dizer isso, bem alto. Eu sou grato. Eu uso alguns momentos para sentir isso. Reconhecer. Eu me forço a sorrir, a soltar a tensão no meu rosto que, de outro jeito, poderia mudar facilmente para raiva. Eu sussurro um rápido obrigado ao desconhecido, para o ar, para o fantasma solitário espiando minhas conversas privadas com ninguém. Eu tenho um teto sobre a minha cabeça e roupas nas minhas costas e comida esperando por mim toda manhã. Eu tenho amigos. Uma família improvisada. Eu estou solitário, mas eu não estou sozinho. Meu corpo funciona, meu cérebro funciona, eu estou vivo. É uma vida boa Eu tenho que fazer um esforço consciente para me lembrar disso. Para escolher ser feliz todo dia. Se eu não fizesse eu acho que minha própria dor teria me matado há muito tempo.
Eu sou grato.
Alguém bate na minha porta - duas batidas afiadas - E eu me levanto em um pulo, assustado. A batida é estranhamente formal; a maioria de nós nem mesmo se importa com a cortesia.
Eu puxo um par de calças de moletom, tentativamente, abro a porta.
Warner.
Meus olhos se abrem enquanto eu olho para ele de cima a baixo. Eu acho que ele nunca apareceu diante da minha porta antes e eu não consigo decidir o que é mais estranho: o fato de que ele está aqui ou o fato de que ele parece normal. Bem, normal para Warner. Ele se parece exatamente como ele sempre parece. Brilhante, polido, assustadoramente calmo e centrado para alguém cuja namorada dispensou. Você nunca saberia que ele era o mesmo cara que, depois da luta, eu encontrei deitado no chão tendo um ataque de pânico.
"Uh, hey." Eu raspo a garganta. "O que está acontecendo?"
"Você acabou de acordar?" Ele diz olhando para mim como se eu fosse um inseto.
"São seis da manhã. Todo mundo nessa ala acorda as seis da manhã. Você não precisa parecer tão desapontado."
Warner passa por mim, para dentro do meu quarto. E por um momento não diz nada. Então, silenciosamente: "Kishimoto, se eu considerar os padrões medíocres das outras pessoas um parâmetro bom para medir minhas próprias conquistas eu nunca teria conseguido nada." Ele olha para cima, encontra meus olhos. "Você devia exigir mais de você mesmo. Você é inteiramente capaz."
"Você está-? "Eu pisco, atordoado. "Me desculpe, isso foi sua ideia de elogio?"
Ele me encara, seu rosto impassível. "Vista-se."
Eu levanto minhas sobrancelhas. "Está me levando para o café da manhã?"
"Nós temos mais três convidados inesperados. Eles acabaram de chegar."
"Oh." Eu dou um passo inconsciente para trás. "Oh merda."
"Sim."
"Mais filhos de comandantes supremos?"
Warner acena com a cabeça.
"Eles são perigosos?" Pergunto.
Warner quase ri, mas ele parece infeliz. "Eles estariam aqui se não fossem?"
"Certo." Eu suspiro. "Bom ponto."
"Me encontre lá embaixo em cinco minutos e eu te deixo a par de tudo."
"Cinco minutos?" Meus olhos se arregalam. "Uh-uh, sem chance. Eu preciso tomar um banho. Eu não tomei café da ma-"
"Se você tivesse acordado às três teria tido tempo para tudo isso e mais."
"Três da madrugada?" Eu fico boquiaberto. "Você está maluco?"
E quando ele diz, sem um pingo de ironia -
"Não mais do que o normal."
- Fica claro para mim que o cara não está bem.
Eu suspiro, com força, e viro as costas, me odiando por sempre perceber esse tipo de coisa, e me odiando ainda mais pela minha constante necessidade de acompanhar. Eu não posso evitar. Castle disse isso pra mim uma vez quando eu era uma criança: ele disse que eu era extraordinariamente compassivo. Eu nunca pensei nisso daquele jeito - com palavras, com uma explicação - até que ele me disse. Eu sempre odiei isso em mim, que eu não conseguia ser mais duro. Odiei que eu chorei tanto quando eu vi um pássaro morto pela primeira vez. Ou que eu costumava levar para casa animais abandonados que eu encontrava até Castle me dizer para parar, que nós não tínhamos os recursos para manter todos eles. Eu tinha doze anos. Ele me fez soltá-los e eu chorei por uma semana. Eu odeio ter chorado. Odeio que eu não pude evitar. Todo mundo acha que eu não devo me importar, que eu não deveria, mas eu me importo. Eu sempre me importo.
E eu me importo com esse cuzão também.
Então eu respiro fundo e digo: "Hey, cara... Você está bem?"
"Estou bem." Sua resposta é rápida. Fria.
Eu podia deixar para lá.
Ele está me dando uma saída. Eu devia pegá-la. Eu devia pegá-la e fingir que eu não percebi a tensão em sua mandíbula ou o vermelho ao redor de seus olhos. Eu tenho meus próprios problemas, meus próprios fardos, minha própria dor e frustração, e além de, ninguém nunca me pergunta sobre o meu dia. Ninguém nunca me acompanhar, ninguém nunca se incomoda para olhar debaixo da superfície do meu sorriso. Então, porque eu devia me importar?
Eu não devia.
Deixa pra lá. Eu digo pra mim mesmo.
Eu abro minha boca para mudar de assunto. Eu abro minha boca para seguir em frente, e, em vez disso eu me escuto dizendo:
"Vamos lá, cara. Nós dois sabemos que isso é mentira."
Warner olha para longe. Um músculo pula em sua mandíbula.
"Você teve um dia difícil ontem." Eu digo. "Está tudo bem ter uma manhã ruim também."
Depois de uma longa pausa ele diz: "Eu estou acordado faz um tempo."
Eu solto um suspiro. Não é nada do que eu estava esperando. "Sino muito." Eu digo. "Eu entendo"
Ele olha pra cima. Encontra meus olhos. "Sente mesmo?"
"Sinto."
"Eu não acho que sente. Na verdade eu espero que não. Eu não iria querer que você soubesse como eu me sinto agora. Eu não desejaria isso para você."
Isso me atinge com mais força do que eu esperava. Por um momento eu não sei o que dizer.
Eu decido encarar o chão.
"Você já a viu?" Pergunto.
E então, tão baixo que eu quase não escuto...
"Não."
Merda. Essa criança está partindo meu coração.
"Não sinta-se mal por mim." Ele diz. Os olhos piscando quando encontram os meus.
"O que? Eu não... Eu não estou..."
"Vista-se." Warner diz nitidamente. "Te vejo lá embaixo."
Eu pisco, assustado. "Certo." Digo. "Legal. Tudo bem."
E então ele se foi.
...
Chuva de spoiler na minha cara.
Aqui estão as páginas que ela postou no instagram com a capa do livro.
Sabe se Alguma editora vai lançar aqui no Brasil esse, e o novo livro que acabou de sair?
ResponderExcluirEstava olhando no site da Universo dos Livros, mas lá não tem nada sobre o Shadow Me. Lembro que a Novo Conceito lançou o Destrua-me como e-book de graça. Achei que a nova editora faria a mesma coisa, mas acho que não vão. Achei o livro para baixar, mas foi traduzido por fãs.
ExcluirMe manda o link do livro q achou por favor
ResponderExcluirhttps://docero.com.br/doc/1nnv85
ExcluirAqui tem pdf, epub... Só escolher.
https://docero.com.br/doc/1n5085
ExcluirEsse está em epub.
Olhei aqui. O Epub está em inglês.
ExcluirO site pra baixar é bem chatinho. Tem que clicar várias vezes para baixar até aparecer aquela janela chata de verificação.
Triste demais, também não consegui baixar, se alguém quiser mandar por e-mail kkkkk desespero pra ler é enomee
ExcluirNão sei por quanto tempo vai ficar lá, mas aqui da pra baixar o livro.
ExcluirEpub: https://www.4shared.com/s/f9gmYjw_Aiq
PDF: https://www.4shared.com/s/fJaG7PLXsea
Oi pfv eu quero muito poder ler esse livro, mas não sei como, não consegui terminar a saga desde desse livro, onde eu posso achar para ler?
ExcluirPelo amor de Deus. Desespero total. Alguém por favor, por gentileza, tiver esse livro, poderia me enviar?
ResponderExcluirNecessiiiiitoooo
Agradeceria muito se alguma alma solidária tivesse pena de mim
Não sei por quanto tempo vai ficar lá, mas aqui da pra baixar o livro.
ExcluirEpub: https://www.4shared.com/s/f9gmYjw_Aiq
PDF: https://www.4shared.com/s/fJaG7PLXsea
Eu mandei uma mensagel no seu e-mail, pfv quero muito lê esse livro, não sei mais oq fazer
ExcluirAlguém tem o pdf do livro????
ResponderExcluirSe sim, imploro para q me mande por email giovanna.zabat@gmail.com
Não acho em lugar nenhum :_(
Nesse link tem os livros da Tahereh Mafi https://docero.com.br/show/?q=Tahereh+Mafi
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